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Relator retira temas regulatórios da MP do Setor Elétrico e foca em Tarifa Social

Temas serão tratados em nova MP

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O deputado Fernando Coelho Filho (União-PE) apresentou, nesta terça-feira (2), seu relatório à Medida Provisória (MP) do setor elétrico (MP 1.300/25). O relator optou por retirar do texto diversos trechos que traziam novas regulações para o setor elétrico.

Foram retiradas definições sobre Micro e Minigeração Distribuída, a regulação dos autoprodutores, o cronograma de abertura para o mercado livre de energia, a limitação de descontos em TUST/TUSD, e as regras de rateio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Esses temas devem ser tratados na MP 1.304/25, enviada ao governo ao Congresso para contornar benefícios considerados “jabutis” que encareceriam a conta de luz. A adição de um trecho sem relação com o objetivo original da proposta de lei é chamada, dentro da linguagem legislativa, de “jabuti”.

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Hidrelétricas

Por outro lado, o relatório traz a prorrogação por 30 anos de concessões de geração hidrelétrica, confere maior flexibilidade à ANEEL para definir modalidades de tarifas diferenciada por horário e local. A regra vale para usinas outorgadas antes de 11 de dezembro de 2003 em regiões metropolitanas de alta densidade populacional.

Consumidores de baixa renda em tarifas flexíveis

Embora o texto original já permitisse modalidades tarifárias flexíveis, o Projeto de Lei de Conversão incluiu explicitamente que essas modalidades deverão ser aplicadas resguardando a incidência dos descontos previstos para os consumidores da Subclasse Residencial Baixa Renda.

Autor

  • Jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). Coordenador de jornalismo na Arko Advice, contribui para o Política Brasileira com bastidores da política nacional. Tem passagem como repórter pelo Correio Braziliense, Rádio CBN e Brasil61.com. Mestrando em Ciência Política.

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