O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), entregou sua carta de demissão ao presidente Lula (PT) nesta sexta-feira (26). Ele anunciou a decisão em fala à imprensa no Palácio do Planalto e afirmou que deve continuar no cargo pelo menos até a próxima quinta-feira (2), quando participará com o presidente Lula de uma visita às obras da COP 30 em Belém (PA).
Base governista
A saída de Sabino ocorre após o União Brasil, juntamente ao Progressistas, ter decidido deixar a base governista. Na quinta-feira da semana passada (18), o partido deu um ultimato para que Sabino deixasse o cargo em 24 horas, sob risco de sofrer punições. O partido justificou a posição com o fato da Polícia Federal ter aberto investigação contra o presidente do União, Antônio Rueda, na operação Carbono Oculto, que investiga a infiltração do crime organizado nos setores financeiro e de combustíveis.
Além de Sabino, o União foi responsável pela indicação dos ministros Frederico Siqueira (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Nacional). Apesar de apadrinhados por Davi Alcolumbre (União-AP), eles não foram cobrados para que deixem os cargos, já que não são filiados ao União.

