O União Brasil decidiu reduzir o prazo e emitiu novo ultimato para que Celso Sabino deixe o cargo de ministro do Turismo. O partido já havia pedido a entrega do cargo, mas o prazo estabelecido informalmente era de 30 de setembro. O ultimato vale para todos os filiados do União que ocupam cargos de livre provimento no Executivo.
Operação Carbono Oculto
O pedido de desligamento acontece após a Polícia Federal (PF) abrir investigação contra o presidente do União, Antônio Rueda, na operação Carbono Oculto, que investiga a infiltração do crime organizado nos setores financeiro e de combustíveis.
Em nota, o União disse estranhar a “coincidência” da investigação de Rueda vir à público “poucos dias após a determinação de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no Governo Federal“. O partido acusa o governo de uso político da estrutura para desgastar o chefe da sigla.
Além de Sabino, o União foi responsável pela indicação dos ministros Frederico Siqueira (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Nacional). Apesar de apadrinhados por Davi Alcolumbre (União-AP), eles não foram cobrados para que deixem os cargos, já que não são filiados ao União.