23.5 C
Brasília

Conselho de Defesa libera 17 pedidos para pesquisa mineral em área de fronteira

Setores como fosfato, ouro e argila lideram solicitações

Data:

O Conselho de Defesa Nacional, órgão de assessoramento do presidente da República em assuntos referentes à soberania e à defesa do país, liberou, no último dia 5, a análise de 17 pedidos de pesquisa mineral, no âmbito da ANM, em regiões de faixa de fronteira. Ao todo, os processos somam 35.159 hectares.

Uma das empresas liderou o número de solicitações contempladas: 13 áreas, totalizando 23.180 hectares em municípios do Rio Grande do Sul para a pesquisa de fosfato. Outras três foram atendidas: uma para pesquisa de ouro em 9.928 hectares, em Conquista D’Oeste/MT; outra para pesquisa de estoques de argila em 59,5 hectares, em Arroio Grande (RS); e a terceira, para lavra de fosfato em duas áreas, de 1 mil e de 991 hectares, em Lavras do Sul (RS).

As resoluções foram assinadas pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Antonio dos Santos.

Nova plataforma

A Plataforma de Gestão de Recursos Minerais (PGRM), desenvolvida pelo Serpro para a ANM, redesenha a relação entre o Estado e o setor mineral, reunindo, em ambiente digital único, dados, declarações e instrumentos de controle sobre a exploração dos recursos naturais no país.

O novo canal de relacionamento entre a agência reguladora e as empresas que realizam pesquisa e lavra de substâncias minerais amplia a capacidade de fiscalização e padroniza obrigações. Além disso, fortalece a arrecadação, garantindo que ganhos da atividade retornem para as regiões e as comunidades impactadas.

Segundo Caio Mário Trivellato Seabra, diretor da ANM, a plataforma inaugura uma nova lógica de justiça fiscal no setor mineral.

Infraestruturas críticas

O GSI criou grupos de trabalho para tratar de segurança de infraestruturas críticas. Os grupos foram divididos por setores como energia, petróleo e gás, transportes, biossegurança, saneamento, defesa e finanças.

As resoluções que criaram esses grupos foram publicadas no Diário Oficial de quinta-feira (11). Cada grupo tem um objetivo específico, mas o tema central é a coleta de dados para acompanhar os setores definidos nas resoluções e a elaboração de relatórios.

Foi criado ainda um grupo para tratar de conflitos de jurisdição relacionados à segurança de infraestruturas críticas. O grupo será composto por integrantes do GSI, que o coordenarão, e representantes da Casa Civil, do Ministério da Defesa, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O prazo de duração dos grupos será de até três meses, contados do primeiro dia útil após a publicação da resolução de designação de seus membros. O prazo poderá ser prorrogado por até três meses.

Compartilhe

Inscreva-se

Receba as notícias do Política Brasileira no Whatsapp

Leia Mais
Relacionado

Eduardo Paes avança três casas no tabuleiro eleitoral do Rio de Janeiro

A complexidade do cenário eleitoral esperado para 2026 no...

Relator da PEC da Jornada 6×1 sugere redução gradual da carga semanal para 40 horas

O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) apresentou, nesta quarta-feira (3),...

Governo cria Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos para mobilização de recursos para investimentos sustentáveis

Plataforma e Comitê Gestor visam mobilizar recursos para mitigar o clima, promover a bioeconomia e a transição ecológica

Análise: Três possíveis cenários para a disputa de 2026 ao Governo do RS

A divisão da esquerda pode levar a um segundo turno entre o centro e a direita