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Base Aérea de Anápolis recebe décima aeronave F-39 Gripen

Novo jato reforça defesa aérea e tecnologia da Força Aérea Brasileira

Data:

Mais uma aeronave F-39 Gripen desembarcou na Base Aérea de Anápolis (BAAN) na terça-feira (18). É o décimo modelo a chegar ao país. A aeronave saiu às 11h20 do litoral catarinense, e chegou às 12h41 na base aérea, onde deve ser vinculada à frota do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar. 

A jornada da aeronave começou há 20 dias, a bordo de um navio partindo da Suécia, terra natal da fabricante Saab. Durante a retirada do caça da embarcação, na última quinta (12), foi executada uma minuciosa operação, seguida do deslocamento por via terrestre até o Aeroporto Internacional de Navegantes, em Santa Catarina.  

De acordo com o Tenente-Coronel Aviador Cristiano de Oliveira Peres, piloto de prova do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), a aeronave agrega o que há de mais atual em termos de sensores para defesa aérea e emprego ar-solo.

“Para além disso, o que chama atenção é que o F-39 Gripen possui um sistema de comandos de voo que reduz muito a carga de trabalho do piloto, justamente para o foco ficar no cumprimento dessas missões”, explica.

F-39 Gripen: tecnologia, desempenho e versatilidade

O F-39 Gripen é o principal vetor de combate da Força Aérea Brasileira (FAB), capaz de executar missões de defesa aérea, ataque ao solo e reconhecimento. Entre seus diferenciais estão:

  • Sensores avançados e inteligência artificial: Proporcionam consciência situacional superior ao piloto, com fusão de dados e proteção eletrônica 360 graus.

  • Desempenho: Velocidade máxima de até 2.400 km/h, alcance de combate de cerca de 1.500 km e capacidade de reabastecimento em voo.

  • Versatilidade: Pode ser equipado com diversos tipos de mísseis e bombas para missões ar-ar, ar-terra e reconhecimento.

  • Baixo custo operacional: O custo por hora de voo é de aproximadamente US$ 4.500, bem inferior a outros caças de mesma categoria.

  • Manutenção rápida: Em apenas 10 minutos, a aeronave pode ser reabastecida, rearmada e inspecionada para nova missão.

Segundo a FAB, a incorporação da aeronave ao esquadrão de caça amplia significativamente a capacidade de defesa e dissuasão do país, bem como aumenta a transferência de tecnologia e a expansão da indústria nacional de defesa.

Autores

  • Luiza Melo*

    Graduanda de Jornalismo pela Universidade de Brasília. Teve passagem pela Agência Senado e Poder360. Encantada pelo jornalismo político e internacional. Atualmente, auxilia na cobertura de política no site Política Brasileira. *Estagiária sob a supervisão da reportagem.

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  • Jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Com experiência em Política, Economia, Meio Ambiente, Tecnologia e Cultura, tem passagens pelas áreas de reportagem, redação, produção e direção audiovisual.

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