O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou, nesta segunda-feira (31), mudanças para a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). A principal novidade anunciada pela ministra Esther Dweck será a substituição do sistema de preenchimento dos cartões de resposta, que antes utilizava “bolinhas”, por um código de barras que identificará o candidato de forma mais eficiente e segura.
Principais mudanças
Cada caderno de questões terá um código único, permitindo a identificação do candidato sem expor seus dados pessoais aos examinadores. O MGI acredita que essa mudança tornará a correção das provas mais ágil e segura.
Além disso, o edital será unificado para todos os blocos temáticos, diferentemente da primeira edição, que contou com oito documentos distintos. Outra novidade é a inclusão de duas novas carreiras transversais: analista técnico de justiça e defesa, e analista técnico de desenvolvimento socioeconômico.
Para incentivar a participação feminina, será lançada uma campanha com relatos de servidoras bem-sucedidas. Embora 52% dos inscritos sejam mulheres, apenas 41% das aprovadas pertencem a esse grupo, com um percentual ainda menor (8%) nas áreas de Tecnologia da Informação.
O que esperar do cronograma?
O Termo de Referência para a escolha da banca organizadora será divulgado em abril. As provas estão previstas para o segundo semestre de 2025, com homologação dos resultados até junho de 2026.
Como foi a 1ª edição do CNU?
- Provas aplicadas em 18 de agosto em 228 municípios do Brasil, após serem adiadas pelo governo federal, devido aos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.
- 6.640 vagas distribuídas em 21 órgãos federais.
- Concurso dividido em oito blocos temáticos, com vagas para ensino médio e superior.
- Maior concurso da história do país, com 970 mil candidatos presentes, apesar da taxa de abstenção de 54,12% (tida como normal em concursos de grande porte).

