A matriz elétrica brasileira ganhou um reforço de 310 megawatts (MW) em agosto, elevando para 4.472,50 MW a potência adicionada ao sistema nos oito primeiros meses de 2025. Os dados, divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mostram que nove usinas entraram em operação no período: cinco eólicas (216 MW), duas pequenas centrais hidrelétricas (52 MW), uma termelétrica (40 MW) e uma central geradora hidrelétrica (2 MW).
Diversidade da geração
No acumulado de janeiro a agosto, 71 novas usinas começaram a operar comercialmente. O grupo é formado por 10 termelétricas (2.419,42 MW), 32 eólicas (1.114,90 MW), 18 solares fotovoltaicas (783,63 MW), oito pequenas centrais hidrelétricas (147,85 MW) e três centrais geradoras hidrelétricas (6,70 MW).
Treze estados das cinco regiões brasileiras receberam novos empreendimentos no setor de geração em 2025. O Rio de Janeiro lidera a expansão, com 1.672,60 MW, seguido por Bahia (903,70 MW) e Minas Gerais (553,25 MW). Em agosto, a Bahia se destacou com o maior crescimento mensal (216 MW), enquanto Goiás registrou 40 MW adicionais com o início da operação da termelétrica a biomassa Asolo 2.
Fonter renováveis predominam
Segundo dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA), em 1º de agosto o Brasil alcançou 212.965,5 MW de potência fiscalizada. Desse total, 84,48% correspondem a fontes renováveis.
Para acompanhar em detalhes a expansão da matriz elétrica, a ANEEL disponibiliza o painel RALIE, que reúne informações sobre novas usinas em implantação e já em operação. A ferramenta, atualizada mensalmente com base em inspeções de campo e nos dados do Relatório de Acompanhamento de Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica (Rapeel), permite consultas por ano, região, tipo de fonte e outros filtros.