Nesta terça-feira (11), o presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), senador Marcos Rogério (PL/RO), afirmou que o setor elétrico tem chances de vivenciar um estrangulamento, tendo em vista o aumento de produção de energia perante a falta de infraestrutura para comportar a matriz diversificada brasileira. Segundo ele, não houve, até o momento, planejamento e projetos estruturantes vindos do Ministério de Minas e Energia (MME).
De acordo com o presidente, o governo age de forma contraditória por, primeiro, estimular medidas renováveis, mas depois taxar carros elétricos e placas solares, por exemplo. “O Brasil está vivendo um período de revisão da sua cultura de estímulo às renováveis”, destacou.
Na opinião dele, os problemas do setor elétrico devem ser analisados em conjunto, sobretudo olhando para a infraestrutura. “A questão é encontrar um meio para equacionar. Do jeito que está hoje não está bom para ninguém”, reforçou. “O Brasil tem que conciliar a agenda ambiental com o desenvolvimento de políticas eficientes”.
Na sexta-feira (6), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), deu uma nova previsão do envio do projeto de reforma do setor elétrico ao Congresso Nacional. O novo prazo é da apresentação acontecer nos próximos 60 dias.