O teste simulado de emergência junto ao Ibama – Avaliação Pré-Operacional (APO) – com sonda foi concluído pela Petrobras na quarta-feira passada (27/08), a 170 quilômetros da costa do Amapá. O exercício foi realizado na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.
A empresa testou sua capacidade de conter vazamentos de óleo – etapa obrigatória para obter licença ambiental e iniciar a pesquisa de extração de óleo na região. Fontes da companhia informaram que “as equipes saíram satisfeitas” após o procedimento.
Trata-se da última etapa antes da emissão da licença ambiental para perfurar na Bacia da Foz do Amazonas, uma das cinco que formam a Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e é considerada um novo pré-sal.
A APO demorou cerca de 72 horas. A Petrobras informou, em nota, que mais de 400 pessoas estiveram envolvidas nos quatro dias da operação.
“A estrutura da APO contou com a sonda posicionada na localização do poço, o Centro de Fauna construído em Oiapoque, seis embarcações de contenção e recolhimento de óleo, seis embarcações para monitoramento, resgate e atendimento à fauna e três aeronaves”, afirma a nota.
A empresa aguarda a manifestação do Ibama sobre os próximos passos. Cabe ao órgão ambiental indicar o que deve ser feito na sequência. Segundo o Ibama, as equipes que acompanharam o exercício estão sendo desmobilizadas. Nos próximos dias, será iniciada a análise dos dados coletados nos postos de observação.
“Somente após a conclusão dessa análise será elaborado relatório técnico sobre a exequibilidade (ou não) do Plano de Emergência Individual (PEI) proposto pela empresa empreendedora. Não há prazo previsto para a conclusão dessa etapa”, informou o Ibama.
O governador do Amapá, Clécio Luís (SD), deu a boa notícia nas redes sociais. “A informação, até agora, é de que todos os acionamentos feitos pelo Ibama foram bem-sucedidos”, declarou, após reunião com representantes da Petrobras.