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Estatal diz que ferrovia na Bahia estará pronta para concessão no próximo ano

Leilão do lote Caetité-Guanambi acontece em novembro e antecipa ligação estratégica com o corredor bioceânico

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Todos os trechos remanescentes das obras do segundo segmento da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, entre Caetité e Barreiras, estarão contratados até o ano que vem. E esse segmento, com 485 quilômetros de extensão, poderá ser entregue ao poder público para concessão, declarou André Ludolfo, diretor da Infra S.A.

A declaração foi feita durante evento para apresentar a licitação das obras do lote entre Caetité e Guanambi, de 36 quilômetros, cujo leilão está previsto para o dia 6 de novembro. A Infra S.A. é uma estatal vinculada ao Ministério dos Transportes.

O lote Caetité-Guanambi conecta o segundo trecho da Fiol ao primeiro, entre Caetité e o porto de Ilhéus, no sul do estado. Esse primeiro trecho foi leiloado em abril de 2021 e, posteriormente, abandonado pelo vencedor do certame, a Bahia Mineração (Bamin).

Além do edital do lote Caetité-Guanambi, a Infra S.A. se prepara para a contratação do último trecho dessa ferrovia, que vai de Barreiras até o entroncamento com a Ferrovia Norte-Sul, em Tocantins. O leilão está previsto para o primeiro trimestre do ano que vem.

A Infra S.A. terá papel estratégico para que a licitação desta concessão ferroviária, considerada prioritária pelo governo, tenha sucesso. Afora a construção do segundo trecho da Fiol, a empresa também é responsável por entregar o licenciamento ambiental e as desapropriações de outra ferrovia, a da Integração Centro-Oeste (Fico).

A Fico está sendo construída pela Vale no modelo de investimento cruzado, que busca compensar a renovação obtida pela mineradora para a concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).

Esse trecho da Fico ligará os municípios de Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT), com extensão de 383 quilômetros. As obras já chegaram ao rio Araguaia, onde está sendo erguida uma ponte entre Goiás e Mato Grosso.

O projeto da ferrovia seguirá de Água Boa em direção a Lucas do Rio Verde (MT) e, futuramente, atingirá Rondônia, Acre e Peru, para concluir o Corredor Bioceânico Ilhéus-Chancay, de 4.500 quilômetros.

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