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Aeroporto do Galeão deve atrair 30 milhões de passageiros até 2028

Governo e concessionária repactuam contrato para fortalecer turismo e ampliar operação no terminal internacional

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O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Antonio Carlos Jobim, o Galeão, deve aumentar o número de passageiros dos atuais 18 milhões para 30 milhões em três anos. O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, fez essa previsão.

Nesta quinta-feira (25), ele anunciou a previsão durante a cerimônia de assinatura do termo de repactuação do contrato de concessão do aeroporto, em uma das salas VIP do terminal. O ajuste visa equilibrar economicamente a operação concedida à iniciativa privada.

“Saímos de pouco menos de 5 milhões de passageiros, em 2023, para mais de 18 milhões neste ano, e a projeção é alcançar 30 milhões nos próximos três anos”, declarou

Ele acrescentou que a reestruturação fortalece o turismo, impulsiona a logística e gera emprego e renda, reafirmando o papel estratégico do Galeão para o Brasil.

Devolução

Em 2022, a pandemia de covid-19 ainda impactava fortemente o setor aéreo e reduzia significativamente o fluxo de passageiros no Galeão. Diante desse cenário, o grupo controlador comunicou ao governo a intenção de devolver a operação do terminal.

Já em 2023, a Changi tomou a iniciativa de procurar o governo para renegociar o contrato de concessão. As negociações avançaram gradualmente ao longo do ano e foram concluídas em 2024. Em junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou os termos finais da repactuação, após uma análise conjunta com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que atuou ativamente na elaboração do novo acordo.

Além disso, durante as negociações, a concessionária apresentou o crescimento no número de passageiros no Galeão como um dos principais argumentos estratégicos para justificar a continuidade da operação.

Acordo

O secretário-executivo do Ministério, Tomé Franca, afirma que o acordo fortalece a segurança jurídica para os investidores. Segundo ele, “trata-se de uma sinalização clara de que o Brasil é um lugar seguro para investir, gerar empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico e social”.

Por outro lado, o diretor da Anac, Rui Chagas Mesquita, destaca que a repactuação ofereceu uma saída concreta para a grave crise enfrentada pela concessão ao longo dos últimos anos. Além disso, ele ressalta que o novo acordo buscou uma solução mais vantajosa para o interesse público.

Já o presidente da concessionária Riogaleão, Alexandre Monteiro, enfatiza que a repactuação reflete a necessidade de adequar o contrato aos parâmetros mais modernos de concessão no Brasil. Desse modo, a renegociação contribui para alinhar o modelo contratual às melhores práticas do setor.

Autor

  • Curso Jornalismo no Centro Universitário IESB e tenho como objetivo ampliar meus conhecimentos e contribuir com o propósito da Arko. *Estagiária sob a supervisão da reportagem*

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