O governo Lula (PT) lançou nesta sexta-feira (10) um novo modelo de crédito imobiliário para expandir a oferta no setor. A medida viabiliza mais recursos para o financiamento habitacional, com foco na classe média. A expectativa é de que a mudança impulsione o investimento na construção civil e a geração de empregos.
O novo modelo permite que os bancos captem recursos de forma mais flexível, sem depender exclusivamente da poupança, o que amplia a oferta de crédito. O valor máximo financiado passa de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
Segundo o governo, os financiamentos vinham perdendo espaço no mercado à medida que os investidores diversificaram suas aplicações. As novas regras buscam reverter esse cenário e estabelecem uma transição para um modelo de financiamento habitacional com maior diversificação e estabilidade.
Nova lógica de funcionamento
O governo promoveu uma alteração que redefine completamente a lógica de funcionamento do sistema atual. Até então, os bancos eram obrigados a aplicar 65% dos depósitos da poupança em crédito imobiliário, enquanto 20% seguiam para depósitos compulsórios no Banco Central e os 15% restantes tinham aplicação livre.
Contudo, a queda nos saldos da poupança, aliada às recentes transformações no mercado financeiro, motivou a elaboração de um novo modelo. Dessa forma, o governo busca adaptar o sistema às novas condições econômicas, garantindo maior eficiência e flexibilidade na utilização dos recursos.

