Em conversa com a Arko Advice, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) — coordenador do grupo de trabalho (GT) sobre a reforma administrativa – antecipou elementos acordados com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para o relatório final. Segundo o deputado, o texto trará a redução dos supersalários e de privilégios do servidor público, como também, ampliará a digitalização do governo, trabalhará a meritocracia, mas sem retirar direitos dos servidores. Nesta semana, o grupo de trabalho se reuniu com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil, Esther Dweck, e a equipe técnica da área.
Na última quinta (29), a mesa diretora da Casa publicou, oficialmente, a criação do GT. A partir de então, em um prazo de 45 dias, o grupo deve apresentar uma proposta a Casa. No total, 14 parlamentares integram o grupo, sendo eles os deputados André Figueiredo (PDT-CE), Capitão Augusto (PL-SP), Dr. Frederico (PRD-MG), Fausto Santos Jr. (União-AM), Dep. Julio Lopes (PP-RJ), Luiz Carlos Hauly (Pode-PR) e Pedro Uczai (PT-SC), além do coordenador Pedro Paulo.
Constituem também o grupo líderes partidários da Casa como Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), Gilberto Abramo (Republicanos-MG), Marcel van Hattem (Novo-RS), Talíria Petrone (Psol-RJ), Neto Carletto (Avante-BA) e Pedro Campos (PSB/PE).
Tema tem apoio de Hugo Motta
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a expectativa é votar o texto final em Plenário ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar de julho. Motta também compartilhou aos parlamentares, em Plenário na última quarta (28), que considera o assunto da reforma administrativa mais urgente que, por exemplo, o do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Nesta semana, em repercussão ao decreto do governo que aumenta o imposto, deputados, senadores e frentes parlamentares ligadas ao setor produtivo se uniram para derrubar a medida. “Reforma administrativa é urgente para o país e pode ir em substituição a essa infeliz medida que o governo adotou”, afirmou.