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Propag divide estados e impasse deve se prolongar em 2025, diz presidente do Comsefaz

Secretário de Fazenda do Mato Grosso do Sul destaca divergências sobre a proposta e defende mais tempo para debate

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O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) divide as unidades da federação e deve continuar em debate ao longo de 2025, segundo o presidente do Comitê de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), e secretário de Fazenda do Mato Grosso do Sul, Flávio César de Oliveira. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (11), Oliveira destacou que a proposta evidencia a diferença entre os estados altamente endividados – como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que concentram 90% da dívida – e os demais.

Os estados com menor endividamento defendem a manutenção da regra atual, enquanto os mais endividados buscam alternativas para aliviar suas contas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o trecho da lei que permitiria o uso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado na reforma tributária, para abatimento de dívidas. O tema deve permanecer em discussão enquanto os vetos da reforma tributária são analisados.

ICMS não impacta preço dos combustíveis, diz Comsefaz

Durante a coletiva, o presidente do Comsefaz e o vice-presidente, Luis Fernando Mendes, negaram que o ICMS seja responsável pelos aumentos nos preços dos combustíveis. Segundo eles, a alíquota do imposto estadual é ajustada apenas uma vez por ano, seguindo as variações do câmbio e do petróleo.

Oliveira explicou que o ICMS corrige defasagens anualmente, sem antecipar oscilações futuras. No caso do diesel, a última atualização foi de apenas R$ 0,06 por litro.

“Nós assumimos uma certa perda, porque não antecipamos o que vai acontecer, apenas corrigimos”, afirmou Oliveira.

Propag

A Lei Complementar Nº 212/2025 instituiu o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A medida busca examinar os termos de dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, ofertando condições para a renegociação.

Autores

  • Estudante de Ciência Política na Universidade de Brasília (UnB), busco, junto ao jornalismo político, desenvolvimento profissional e experiências que possam aperfeiçoar esta jornada. * Estagiária sob a supervisão da equipe de reportagem.

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  • Jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Com experiência em Política, Economia, Meio Ambiente, Tecnologia e Cultura, tem passagens pelas áreas de reportagem, redação, produção e direção audiovisual.

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