Com a leitura do requerimento de instalação da CPMI do INSS, os partidos começam a definir suas indicações. Até o momento, o PSD da Câmara já antecipou a indicação de Sidney Leite (PSD-AM) para a vaga de membro titular e Carlos Sampaio (PSD-SP) como suplente.
Governo emplaca aliado na presidência
Pelo Senado, o PSD deve indicar Omar Aziz (PSD-AM). Ele é cotado como presidente do colegiado. Assim, o governo emplaca um nome próximo em um dos principais cargos de decisão da CPMI. O presidente consegue ditar o ritmo da comissão, além de decidir pautar ou não requerimentos para convocar investigados.
Não é a primeira vez que o senador deve assumir um cargo do tipo. Omar foi relator da CPI da Covid-19, que investigou a atuação do governo federal no combate à pandemia.
Para a relatoria da CPMI do INSS, responsável por elaborar o parecer final com as indicações de indiciamento, o governo tenta evitar que o cargo fique com a oposição. Uma das cotadas é a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que faz parte da base governista, mas é vista como um nome de maior independência.
Indicações do PT
Preocupado com os caminhos que a CPMI pode tomar, o PT deve indicar seus deputados mais aguerridos. A lista ainda não está fechada, mas a sigla estuda indicar o próprio líder, Lindbergh Farias (PT-RJ). Entre os cotados também estão os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Orlando Silva (PCdoB-SP). Pela Câmara, a federação PT/PCdoB/PV terá direito a 4 vagas, sendo duas de titulares.
Indicações do PL
Pela Câmara, o PL é o partido que terá mais vagas, com 3 titulares e 3 suplentes. O partido avalia indicar Coronel Fernanda (PL-MT), uma das responsáveis pelo requerimento da CPMI, mas a fila também conta com Bia Kicis (PL-DF), Daniela Reinehr (PL-SC), Zé Trovão (PL-SC), Coronel Chrisóstomo (PL-RO), André Fernandes (PL-CE) e Nikolas Ferreira (PL-MG).