A pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje (25) aponta que 55% dos entrevistados consideram justa a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outros 39% entendem que a medida é injusta. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre quem votou em Lula nas eleições de 2022, 84% entendem que a prisão domiciliar é justa. Apenas 12% entendem que é injusta. Já entre quem votou em Jair Bolsonaro, 83% avaliam a prisão domiciliar do ex-presidente como injusta. 15% acham justa.
De acordo com a Quaest, 52% acreditam que Jair Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe após as eleições de 2022. 36% entendem que ele não participou.
A Quaest também apontou que 49% dos brasileiros consideram injusta a aplicação da Lei Magnitsky, imposta pelos Estados Unidos, contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Outros 39% são favoráveis.
Consideram mais injusta a punição quem se define como de esquerda, mas não é Lulista (80%), quem votou em Lula no 2º turno de 2022 (72%), moradores do Nordeste (56%), quem tem renda familiar até 2 salários mínimos (53%), católicos (53%), pessoas a partir de 35 anos (50%) e mulheres (49%).
Já defendem a punição os eleitores de Jair Bolsonaro no 2º turno de 2022 (75%), tanto bolsonaristas (74%) quanto quem é de direita, mas não é bolsonarista (74%) e evangélicos (49%).
Apesar da maioria dos brasileiros considerar justa a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro; que o ex-presidente teria participado da tentativa de golpe; e acharem injustiça a aplicação da lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, esses temas mostram uma divisão na opinião pública.
Como cerca de 40% dos entrevistados posicionam-se favoravelmente a Bolsonaro e contra Moraes, parte importante dos brasileiros concorda com a narrativa do bolsonarismo.