O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou que há possibilidade da medida provisória do Brasil Soberano (MP 1.309/25) não ser votada e, portanto, perder a validade após 10 de dezembro. Segundo ele, a medida foi uma exceção devido ao tarifaço e não deve ser vista como “oportunidade” para outros setores.
“Não pode alguns quererem que a MP entre no arcabouço e outros verem nisso uma oportunidade para “escancarar a porta”, defendeu nesta quarta-feira (12).
O mais importante para o governo seria o projeto que oferece socorro a empresas prejudicadas pelo tarifaço fora do teto do arcabouço (PLP 168/25). O texto-base foi aprovado, mas a votação dos destaques pelo plenário foi adiada. Por meio de destaque, o PL tenta reverter a exceção ao limite de gastos. Já o Podemos tenta aproveitar o projeto para dobrar em 2025 os créditos presumidos de PIS e COFINS na aquisição de frutas produzidas no Brasil para fabricação de sucos. O partido argumenta que as tarifas pressionaram a indústria do suco de laranja, gerando excedente de frutas no mercado interno.

