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Gleisi na coordenação traz dúvidas para a política fiscal

Falta de alinhamento total com a política fiscal e econômica do ministro Fernando Haddad

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A nomeação de Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) teria implicações políticas importantes, o que explica a reação negativa à ideia:
1.Resistência no Congresso – Apesar de sua habilidade como articuladora, Gleisi enfrenta dificuldades na relação com parlamentares, o que poderia comprometer a interlocução do governo com o Legislativo.
2.Impacto na política econômica – Sua falta de alinhamento total com a política fiscal e econômica do ministro Fernando Haddad poderia enfraquecer a agenda econômica do governo, gerando instabilidade no mercado e dentro da própria Esplanada.
3.Falta de trânsito no Congresso – Gleisi não tem uma relação fluida com diversas bancadas e lideranças do Congresso, tornando sua nomeação um risco para a articulação política.
4.Disputas internas no PT – Há tensões dentro do próprio partido envolvendo Gleisi, que disputa espaço com o futuro presidente do PT, Edinho Silva, e com o líder Washington Quaquá. Sua indicação poderia intensificar essas disputas internas.
Além das resistências no Congresso e no próprio PT, a  Arko Advice conversou com importantes lideranças da Câmara e do Senado que avaliaram a decisão de Lula como um erro grave. Segundo esses líderes, a movimentação não apenas fragiliza a articulação política do governo, mas também amplia as dificuldades enfrentadas pelo Palácio do Planalto no Congresso e para o avanço das propostas de Fernando Haddad.

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