15.4 C
Brasília

Conselho de Ética da Câmara arquiva representação que poderia cassar mandato de Eduardo Bolsonaro

Deputado ainda pode ser cassado por faltas

Data:

O Conselho de Ética da Câmara arquivou, nesta quarta-feira (22), a representação que poderia levar à cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar está autoexilado nos Estados Unidos e com faltas registradas na Casa desde agosto.

O arquivamento da representação atende à recomendação do relator, deputado Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG), e impede o andamento da ação, descartando a possibilidade de cassação do mandato.

Esta matéria foi publicada primeiro no Arko Alerta, exclusivo para clientes Arko Advice. Para saber como receber, CLIQUE AQUI.

No relatório apresentado ao Conselho de Ética, Marcelo Freitas justificou a recomendação de arquivamento. “O exercício de críticas, mesmo severas, dirigidas a autoridades, ao Supremo Tribunal Federal, ou à condução da política interna, insere-se na esfera do debate democrático. Não constitui afronta às instituições”, sustentou.

Apesar do arquivamento da ação no Conselho de Ética, o mandato de Eduardo Bolsonaro não está protegido. Ele ainda pode sofrer cassação por faltas no plenário. A licença de 120 dias concedida a ele pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), se esgotou em julho.

Autor

  • Jornalista carioca em Brasília, com experiência em cobertura econômica e política. Formação pela PUC-Rio, com passagem pela CNN Brasil na áreas de produção de videorreportagem.

    Ver todos os posts

Compartilhe

Inscreva-se

Receba as notícias do Política Brasileira no Whatsapp

Leia Mais
Relacionado

Análise: Eduardo Paes pode ganhar por W.O. e fortalecer Lula no RJ

Desalinhamento da direita no Estado do Rio de Janeiro vem fortalecendo a sensação que Eduardo Paes, prefeito da capital, concorre contra si mesmo

Após rebelião do União e PP, Republicanos adota posição mais cautelosa

Silvio Costa Filho deve continuar no governo até março, enquanto Tarcísio de Freitas decide futuro eleitoral