O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), que os frigoríficos do Paraná poderão exportar carne bovina e suína para o Chile. A ação acontece após os chilenos reconhecerem o estado como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica, viabilizando.
O anuncio foi publicado no Diário Oficial Chileno e, de acordo com o Ministério da Agricultura, o avanço é resultado de um trabalho para estreitar as relações entre os países e da eficiência da defesa agropecuária brasileira.
“Isso é oportunidade. É determinação do presidente Lula estreitar laços e trazer oportunidades para nosso país, para nossos produtores. Essa demanda vai se converter em empregos aqui dentro. É uma conquista que valoriza o trabalho dos nossos produtores e técnicos e que reforça a posição do Brasil como referência mundial em segurança agropecuária”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Segundo o acordo entre Brasil e Chile, as habilitações para exportação seguirão o sistema de pré-listing: os frigoríficos paranaenses poderão obter autorização diretamente pelo Ministério da Agricultura, sem necessidade de inspeção prévia pelas autoridades chilenas, o que acelera o processo e possibilita o início dos embarques já nos próximos dias.
Certificação Eletrônica
O Brasil ainda destacou a importância da assinatura do Acordo de Cooperação entre o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil e o Ministério da Agricultura do Chile para o uso da Certificação Eletrônica para o Comércio de Produtos de Origem Animal (e-Cert Veterinário).
O acordo define padrões para a troca digital de certificados sanitários entre os dois países e tem como meta agilizar as operações, garantir segurança alimentar e fortalecer a transparência nas trocas comerciais.