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Trump diz ter “química excelente” com Lula e anuncia reunião bilateral

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que pretende se encontrar com o presidente Lula (PT) na próxima semana. Ele disse que teve uma “química excelente” com o colega brasileiro, elogiando-o ainda como “um homem muito agradável”.

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Trump afirmou que ambos concordaram em se encontrar na próxima semana, em meio a um cenário de tensão entre os dois países que envolvem ações colocadas em prática pelo próprio presidente norte-americano, como o tarifaço de 50% imposto ao Brasil e a aplicação da Lei Magnitsky e demais sanções ao Poder Judiciário brasileiro, em especial contra a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi apontado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como líder da tentativa de golpe de Estado.

“Encontrei o líder do Brasil ao entrar aqui e falei com ele. Nos abraçamos. As pessoas não acreditaram nisso. Nós concordamos que devemos nos encontrar na próxima semana. Foram cerca de 20 segundos. Conversamos e concordamos em conversar na próxima semana”, afirmou.

A fala de Trump foi feita em seu discurso na 80ª Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23). Lula foi o primeiro chefe de Estado a discursar, uma tradição do evento.

“Eu gosto dele e ele gosta de mim. E eu gosto de fazer negócios com pessoas que eu gosto. Quando eu não gosto de uma pessoa, eu não gosto. Mas tivemos, ali, esses 30 segundos. Foi uma coisa muito rápida, mas foi uma química excelente. Isso foi um bom sinal”, disse Trump.

Críticas de Trump ao Brasil

Trump justificou as tarifas como uma defesa da soberania e segurança dos EUA contra países que, segundo ele, “tiraram vantagens por décadas”. Ele acusou o Brasil de cobrar tarifas “imensas e injustas” sobre produtos norte-americanos e de interferir nos direitos e liberdades dos cidadãos americanos, alegando “censura, repressão e uso do sistema judicial como arma”.

“Fiz isso porque, como presidente, eu defendo a soberania e os direitos de cidadãos americanos”, afirmou.

Trump também alertou que o Brasil poderá “se dar bem” se trabalhar em conjunto com os EUA, afirmando: “Sem a gente, eles vão falhar como outros falharam”.

Autor

  • Jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Com experiência em Política, Economia, Meio Ambiente, Tecnologia e Cultura, tem passagens pelas áreas de reportagem, redação, produção e direção audiovisual.

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