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Onda de oposição tem prevalecido nas eleições presidenciais da América do Sul

No domingo, centro-direita encerrou quase 20 anos de governo do MAS na Bolívia

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A vitória do candidato Rodrigo Paz Pereira, do Partido Democrata Cristão (PDC), de centro-direita, sobre o representante da direita, Jorge Quiroga, da Aliança Livre, nas eleições presidenciais da Bolívia consolida uma onda de vitória da oposição na América do Sul, que vem ocorrendo desde 2023.

Em 2023, foram eleitos Javier Milei, na Argentina; Daniel Noboa, no Equador; e Santiago Peña, no Paraguai. As vitórias de Milei, Noboa e Peña representaram triunfos da oposição e da direita.

Em 2024, Nicolás Maduro “venceu” a disputa na Venezuela, pleito em que há fortes indícios de fraude. No Uruguai, o vitorioso foi Yamandu Orsi, de esquerda, e opositor naquele momento.

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Neste ano, além da vitória de Rodrigo Paz Pereira na Bolívia, tivemos a reeleição de Daniel Noboa no Equador. Ou seja, duas vitórias da direita. Neste ano, haverá ainda eleição presidencial no Chile, marcada para 16 de novembro, onde o favorito é José Antonio Katz, de ultradireita.

De 2023 a outubro de 2025, tivemos sete eleições presidenciais na América do Sul. Foram cinco vitórias da oposição (Argentina, Equador, Paraguai, Uruguai e Bolívia) e apenas duas do governo (Venezuela e Equador). Isso significa um percentual de 71,42% de vitórias da oposição e somente 28,57% do governo. O índice de vitórias governistas é ainda mais baixo se considerarmos que houve suspeita de fraude no pleito venezuelano de 2024.

Nesses poucos mais de dois anos, a direita venceu cinco eleições. A esquerda conquistou apenas duas vitórias.

É neste ambiente de vitórias da oposição e da direita que Brasil, Colômbia e Peru irão às urnas em 2026.

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