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Carlos Fávaro: Novos mercados consumidores reduziram impactos do tarifaço

O governo tem trabalhado ativamente para reconectar o Brasil ao cenário global

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), afirmou nesta quarta-feira (17), durante participação no programa Bom Dia Ministro, que o Brasil conseguiu reduzir significativamente os impactos do tarifaço norte-americano, graças às parcerias firmadas com novos mercados consumidores.

Segundo ele, esse resultado se deve, em primeiro lugar, a um “trabalho feito preventivamente” pelo governo, se referindo à abertura de novos mercados. Além disso, as políticas públicas federais, voltadas para o apoio às empresas e a preservação dos empregos, também desempenharam um papel fundamental nesse processo.

O ministro destacou que o governo tem trabalhado ativamente para reconectar o Brasil ao cenário global.

“Abrimos 437 novos mercados em apenas dois anos e nove meses, um recorde absoluto. Nunca tivemos tantas opções”, afirmou Fávaro.

Além disso, ele enfatizou que os esforços continuam, especialmente na tentativa de reverter a atual situação com os Estados Unidos.

O governo Donald Trump oficializou o tarifaço no final de julho, mas com diversas exceções para produtos que os Estados Unidos não produzem em seu território, ou que não conseguem suprir com a demanda. Com o passar das semanas, várias outras exceções também foram abertas.

Estratégia do governo

O ministro destacou que a estratégia do governo de manter um diálogo constante se aplica tanto ao cenário internacional quanto ao ambiente interno. Segundo ele, o governo ouve de forma recorrente empresários e representantes da sociedade civil, buscando construir medidas e políticas públicas mais eficazes.

“Estamos atentos para garantir a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos também”, pontuou.

Apesar dos avanços, o ministro reconheceu que os impactos do tarifaço norte-americano ainda existem. No entanto, ele enfatizou que o governo criou alternativas robustas para enfrentá-los. Entre as principais medidas, destacou a criação de uma linha de financiamento de R$ 30 bilhões, voltada às empresas mais afetadas, com juros acessíveis.

Além disso, mencionou o Reintegra especial, que possibilita o ressarcimento de tributos pagos na exportação, e a ativação de compras públicas, por meio das quais a União passou a adquirir produtos que deixaram de ser exportados.

Autores

  • Curso Jornalismo no Centro Universitário IESB e tenho como objetivo ampliar meus conhecimentos e contribuir com o propósito da Arko. *Estagiária sob a supervisão da reportagem*

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  • Jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Com experiência em Política, Economia, Meio Ambiente, Tecnologia e Cultura, tem passagens pelas áreas de reportagem, redação, produção e direção audiovisual.

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