O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), se reuniu na manhã desta quarta-feira (12) com representantes da indústria do aço. Após o encontro, o ministro afirmou que o setor avalia que o diagnóstico do governo dos Estados Unidos está equivocado.
Indústria defende medidas protecionistas
Em nota publicada sobre a decisão dos Estados Unidos, o Instituto Aço Brasil ressaltou que “o mercado brasileiro também vem sendo assolado pelo aumento expressivo de importações de países que praticam concorrência predatória, especialmente a China”.
A entidade explica, então, que esse foi o motivo de solicitarem ao governo a implementação de medida de defesa comercial. Atualmente, está em vigência o regime de cota-tarifa para 9 NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul) de produtos de aço. “Assim, ao contrário do alegado na proclamação do governo americano de 10 de fevereiro, inexiste qualquer possibilidade de ocorrer, no Brasil, circunvenção para os Estados Unidos de produtos de aço oriundos de terceiros países”, concluem.
Na avaliação do ministro da Fazenda, os argumentos do setor são consistentes, e completou que a sobretaxação não é boa sequer para a industria americana.