Segundo dados da a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o número de pessoas trabalhando no mercado informal brasileiro reduziu 38,3%. Do total de 103 milhões de trabalhadores, apenas 39,5 milhões não tem carteira assinada ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo analisou o período de novembro de 2024 a janeiro de 2025. Comparado ao trimestre anterior, encerrado em outubro de 2024, a taxa de informalidade recuou 0,6%, o que representa cerca de 800 mil pessoas.
Com relação ao setor privado, os dados da pesquisa apontam que o número de empregados com carteira assinada ficou estável, em comparação com o trimestre anterior, encerrado em outubro de 2024. Por outro lado, na comparação anual, o número cresceu 3,6%, o que representa mais de 1,4 milhão de pessoas no mercado formal.
Desemprego
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego analisada é a menor desde 2012, quando comparada com os trimestres encerrados em janeiro dos outros anos. Mesmo assim, o desemprego cresceu de 6,2% para 6,5%, e a pesquisa observou que a população ocupada brasileira registrou uma queda de 0,6%, ou seja, cerca de 103 milhões.
Ainda assim, nenhuma área registrou queda expressiva de mão de obra. A maior redução de emprego foi nos setores da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Por outro lado, as atividades com aumento de trabalhadores foram comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, seguidos pela construção.