O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira (26) o relatório da dívida pública federal (DPF) de janeiro. O saldo fechou o mês em R$ 7,253 trilhões, uma redução de 0,87% em relação a dezembro (R$ 7,316 trilhões). Essa variação ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 109,76 bilhões, parcialmente compensado pela apropriação positiva de juros de R$ 46,37 bilhões. O custo médio acumulado da DPF nos últimos 12 meses caiu de 11,80% em dezembro para 11,40% em janeiro.
O custo médio acumulado em doze meses da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) permaneceu em 10,88% entre dezembro e janeiro. Com relação à DPFe, essa porcentagem registrou redução de 33,77% para 23,48%, isso ocorreu principalmente, devido à desvalorização do dólar em relação ao real de 5,85%, em janeiro de 2025, contra o cálculo de 2,32% ocorrido no mesmo período do ano anterior.
Reserva de Liquidez
A reserva de liquidez – usada para garantir o pagamento da dívida – recuou 13,51%, passando de R$ 860,15 bilhões em dezembro para R$ 743,92 bilhões em janeiro. Em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 813,24 bilhões), a queda foi de 8,52%.
Esse fundo cobre o pagamento dos vencimentos da dívida mobiliária interna (DPMFi), considerando principal e juros dos títulos em poder do público e do Banco Central. Atualmente, a reserva garante a cobertura dos próximos 6,72 meses de vencimentos.