O IBGE divulgou nesta terça-feira (16) que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025, o menor patamar desde o início da série histórica em 2012.
No trimestre móvel anterior, a taxa era de 5,8%. A população desocupada somava 6,118 milhões, o menor contingente desde 2013. O total de ocupados alcançou 102,4 milhões.
O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu recorde, somando 39,1 milhões. Apesar da redução da taxa de informalidade para 37,8%, o total de trabalhadores sem vínculo formal foi de 38,8 milhões, um leve aumento em relação ao trimestre anterior. A informalidade diminuiu devido ao aumento do emprego formal, de acordo com analistas do IBGE.
“O mercado se mostra aquecido, resiliente, com características de um mercado em expansão. O estoque de pessoas fora da força de trabalho vem diminuindo”, diz William Kratochwill, analista da pesquisa.
Crescimento
Os setores que puxaram o crescimento da ocupação de maio a julho foram:
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Administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+522 mil)
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Serviços de informação, comunicação, finanças e administração (+260 mil)
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Agropecuária, pecuária, pesca e aquicultura (+206 mil).
O rendimento médio real habitual ficou em R$ 3.484, próximo ao recorde do trimestre anterior. A massa de rendimentos atingiu R$ 352,3 bilhões, alta de 2,5% no trimestre e 6,4% no ano.

