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Cesta básica tem queda de preço em 11 capitais, mas segue alta em outras seis

Dieese aponta variações regionais e produtos em destaque no levantamento de maio a junho

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A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Dieese entre maio e junho de 2025, revelou oscilações nos preços dos itens essenciais em diferentes capitais brasileiras. O custo da cesta diminuiu em 11 localidades e aumentou em seis capitais, refletindo fatores regionais e variações nos produtos que compõem o índice.

Capitais com maiores quedas e altas

  • Maiores quedas: Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%), Goiânia (-1,90%), São Paulo (-1,49%) e Natal (-1,25%).
  • Maiores altas: Porto Alegre (1,50%) e Florianópolis (1,04%).

Apesar da queda, São Paulo ainda apresenta a cesta básica mais cara do país, custando R$ 882,76. Em seguida, aparecem Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 557,28), Salvador (R$ 623,85), João Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95).

Variação anual e acumulado do ano

Na comparação entre junho de 2024 e junho de 2025, quase todas as capitais registraram aumento no preço da cesta básica. As variações foram de 1,73% em Salvador a 9,39% no Recife. Apenas Aracaju teve redução, com -0,83%.

No acumulado de dezembro de 2024 a junho de 2025, todas as capitais pesquisadas apresentaram alta, com destaque para Fortaleza (9,10%) e Aracaju (0,58%).

Produtos com maiores oscilações

  • Batata: Baixa em capitais do centro-sul, como Belo Horizonte (-12,62%) e Porto Alegre (-0,51%).
  • Açúcar: Redução em 12 cidades, estabilidade no Recife e alta em quatro capitais; maior aumento em Campo Grande (1,75%) e maiores quedas em Brasília (-5,43%) e Vitória (-3,61%).
  • Leite integral: Queda em 11 capitais, como Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%). Aumento em cinco cidades, com destaque para Aracaju (2,11%) e Recife (8,93%).
  • Tomate: Alta em dez capitais, com destaque para Porto Alegre (16,90%). Queda em sete, sendo Aracaju a maior redução (-21,43%). No acumulado de 12 meses, o tomate ficou mais barato em 16 capitais, como Aracaju (-25,29%) e Salvador (-19,72%).

Autor

  • Jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Com experiência em Política, Economia, Meio Ambiente, Tecnologia e Cultura, tem passagens pelas áreas de reportagem, redação, produção e direção audiovisual.

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