China
O acordo não é legalmente vinculante, mas formaliza a intenção de promover parcerias estratégicas de longo prazo, com foco em áreas como finanças climáticas — alinhadas ao Roteiro de Baku a Belém para a COP30 — investimentos em infraestrutura e reformas na governança econômica global.
Os países também se comprometeram a apoiar o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB), além de explorar finanças sustentáveis, cofinanciamento e ampliar a voz dos mercados emergentes em fóruns multilaterais como G20 e BRICS.
Rússia
De forma paralela, o Brasil e a Rússia firmaram um memorando para estabelecer um diálogo econômico e financeiro que visa fortalecer a cooperação bilateral em políticas macroeconômicas, reforma estrutural, cooperação tributária e financiamento de projetos de infraestrutura. O acordo prevê ainda apoio conjunto em organismos multilaterais, incluindo os BRICS e o G20, além da possibilidade de integrar representantes do setor privado nos debates técnicos.
Essas iniciativas alinham-se ao Plano de Ação da parceria estratégica entre Brasil e Rússia, vigente desde 2010, promovendo reuniões regulares e intercâmbio de experiências.