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Alckmin reúne big techs para debater tarifaço dos EUA e nega retaliação

Presidente em exercício negou retaliação contra big techs

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O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), comandou nesta segunda-feira (21) uma reunião com representantes de grandes empresas de tecnologia no Palácio do Planalto, com foco nas consequências do tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

O encontro faz parte de um esforço do comitê interministerial do governo brasileiro para ouvir setores da economia afetados pela medida e buscar alternativas de atuação diplomática e comercial. Participaram da reunião representantes da Apple, Meta, Google, Visa, Expedia e da Câmara Brasileira da Economia Digital, além de membros dos ministérios das Relações Exteriores, Fazenda, Indústria e da Vice-Presidência.

Governo nega taxação de big techs

Ao deixar o Palácio do Planalto, o presidente em exercício afirmou que a reunião foi produtiva e abriu espaço para um diálogo. Alckmin, no entanto, negou a possível taxação nas big techs como resposta a um aumento de tarifas pelos Estados Unidos.

“Elas são investidoras no Brasil. Demonstraram que o Brasil é relevante no trabalho delas para crescerem no país e ficaram de nos encaminhar na sequência algumas questões que para eles são mais relevantes. Abrimos um bom diálogo”, declarou.

Apesar de o Pix representar um ponto de atrito entre o Brasil e as big Techs, Alckmin afirmou que, ainda assim, as empresas de tecnologia defenderam a ampliação do sistema para todos.

“O Pix é um sucesso absoluto, facilitou a vida das pessoas. Nada impede que outras empresas participem da forma de pagamento. Elas falaram que defendem o Pix para todos. O que é importante? É que tem que ser de graça. É um sucesso, um exemplo para o mundo. Muita gente vem para o Brasil para ver como fazer”, afirmou.

Na semana passada, o governo Trump anunciou o início de uma investigação comercial contra o Brasil, alegando práticas desleais. O documento aponta a corrupção, o desmatamento, decisões que limitam o trabalho de big techs no país e o Pix, que, segundo os Estados Unidos, afetaria empresas financeiras estadunidenses.

O governo brasileiro reforçou que o Pix, universal e gratuito, é uma referência internacional no sistema de pagamentos.

Autores

  • Curso Jornalismo no Centro Universitário IESB e tenho como objetivo ampliar meus conhecimentos e contribuir com o propósito da Arko. *Estagiária sob a supervisão da reportagem*

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  • Jornalista formado pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Com experiência em Política, Economia, Meio Ambiente, Tecnologia e Cultura, tem passagens pelas áreas de reportagem, redação, produção e direção audiovisual.

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